A Revolução do Amor: Vivendo o Evangelho com Intensidade


Jesus vivia cercado por multidões. Alguns queriam cura, outros só buscavam alívio rápido para seus sofrimentos. A movimentação era tanta que nem os discípulos conseguiam parar para uma refeição.

A situação ficou tão intensa que sua própria família tentou interferir, achando que Ele tinha perdido o juízo. Diante disso, fica uma pergunta que não podemos ignorar: qual Jesus temos seguido? Aquele que rompe nossos esquemas, que nos confronta e vai além do que esperamos? Ou um Jesus mais “controlado”, que se encaixa nos nossos hábitos e crenças?

Texto base: Marcos 3:20-21
“E foram para casa. E afluiu outra vez a multidão, de maneira que nem sequer podiam comer. E quando os seus ouviram isso, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.”

Vejamos como o texto de hoje nos ensina a viver mais próximo do Jesus das Escrituras.

1. Jesus acolhe os sofridos, mas incomoda os acomodados
A multidão via em Jesus uma esperança que os líderes religiosos não ofereciam. Ele olhava para quem estava à margem — os doentes, esquecidos, os sem voz. E isso causava desconforto. Sua compaixão expunha o egoísmo de quem achava que estava tudo bem.
Você tem buscado Jesus com sede de vida verdadeira? Ou tem vivido uma fé que evita se envolver com a dor do outro?

2. Nem sua família compreendeu a entrega radical
Os próprios parentes de Jesus tentaram tirá-lo da missão. Achavam que Ele estava indo longe demais, como se fosse fanático. Mas Jesus não vivia para agradar familiares ou seguir tradições. Sua vida era para cumprir o querer do Pai.
Quantas vezes deixamos de seguir Jesus por medo do julgamento das pessoas mais próximas? Será que temos coragem de viver uma fé que incomoda até os nossos?

3. Jesus não cabe nos nossos moldes
Muitas vezes queremos encaixar Jesus em doutrinas, formas, ideias já prontas. Mas Ele sempre vai além. Como disse Anselm Grün: “Jesus não pode ser apreendido, Ele sempre escapa aos nossos conceitos.” Ele é o Senhor — não cabe nas nossas caixinhas religiosas.
Temos seguido o verdadeiro Cristo — aquele que mexe com tudo, que transforma de dentro pra fora? Ou seguimos um Cristo sem impacto, que não exige nada além do conforto?

Conclusão e aplicação prática
Seguir o Jesus real é abraçar o desconforto, é ter coragem de mudar. Ele não se molda a nós — somos nós que precisamos ser moldados por Ele. Talvez hoje seja o dia de rever como você tem visto Jesus. Ele consola, sim — mas também confronta. Ele ama — e também fala a verdade.

Essa é a Revolução do Amor: Vivendo o Evangelho com Intensidade. Não fique nas águas mornas do comodismo.

Veja agora alguns desafios da semana:

  1. Ore pedindo que Deus revele se você tem seguido um “Jesus adaptado” ou o verdadeiro Cristo.
  2. Leia todo o capítulo 3 de Marcos e perceba como Jesus lidava com oposição e mal-entendidos.
  3. Escolha alguém que está sofrendo e leve consolo — nem que seja num gesto pequeno, mas cheio de compaixão.

Jesus é o Senhor. Não podemos reduzi-Lo. Precisamos nos render a Ele.

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